Ao longo dos mais de 25 anos de experiência profissional, onde 2/3 deles foram dedicados a grandes empresas, multinacionais, no setor de Telecom, apesar dos bons resultados que havia tendo, havia momentos em que me encontrava muito mais realizado com um simples “obrigado” após ajudar alguém a resolver um problema na esfera Emocional, do que quando entregava projetos que tinham o potencial de trazer milhões para a companhia.

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Foi então que, após um momento de autorreflexão, durante um período de férias para concluir o meu mestrado na França, observei que, assim como eu, existia uma grande parcela de profissionais que apesar de bem colocados profissionalmente e inteligentes, ainda assim, estavam passando por uma vida acelerada, estressada, cheia de ansiedade e pouco produtiva. Muitos, apresentavam um quadro de baixa gestão emocional, nenhum autoconhecimento, insegurança e insatisfação com seus próprios resultados, o que chamo de um “sereno desespero”.

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Foi aí que percebendo essa minha inclinação e vocação para a área de humanas, iniciei a busca por treinamentos que pudessem me dar uma base mais sólida e profunda para compreender os mecanismos que dão origem aos nossos comportamentos, atitudes e decisões no dia a ainda.

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Já com um olhar muito mais humanizado, decidi “virar a chave” e fazer uma transição profissional para ter o meu próprio negócio. O objetivo era criar uma atividade que pudesse ajudar pessoas que, apesar das boas posições dentro das empresas, não detinham autoconhecimento e acabavam desenvolvendo hábitos que colocavam em risco a carreira de outras pessoas e até mesmo a respectiva saúde mental. Do ponto de vista empresarial, obviamente, isso também afetava os resultados financeiros da companhia.